EaD não é improviso! É Ferramenta.

Por: Eliana Rezende Bethancourt

A chegada do Covid19 nas existências de milhões de pessoas quase que simultaneamente, descortinou um horizonte distópico, presente apenas em ficções científicas.

Sem qualquer cerimônia ritmos de vidas, trabalhos, existências, planos simplesmente tiveram que ser interrompidos, adiados, e em alguns casos perdidos para sempre.

A Educação acabou sendo uma das áreas mais afetadas, por atingir diferentes faixas etárias e de níveis de aprendizagem que diariamente passam por ela.

E a Escola, de repente, como que num tranco, teve que digitalizar-se.

A aventura da digitalização em ambientes escolares encontra muitos e variados problemas, que por décadas, não foram tratados ou mesmo considerados. Por anos adiou-se a inciativa, considerando-se sempre que o futuro seria um bom lugar.

No entanto, e em virtude desta digitalização por trancos, assistimos a um processo de oferecer tal digitalização do ensino como panaceia de baixo custo e solução rápida para o enfrentamento do isolamento social. Era uma suposta solução, mas que resultava ser quase que de improviso, já que até então NUNCA tinha sido tomada como realidade para o ensino, em especial para os anos de formação dos alunos. Mesmo nos casos de Ensino Superior, o EaD era feito com várias ressalvas e em casos bem específicos. NUNCA como dinâmica para aulas.

Diante de tal quadro de improvisação generalizada os resultados não tem sido bons, e os motivos podem ser desfiados em um grande rosário. Poderia elencar uma infinidade deles, mas detenho em apenas alguns.

Vejamos:

1) Uma das maiores lendas sobre o EaD e processo de ensino digital ou virtual é de que ele seja barato e rápido. Bastaria um computador, um celular, uma plataforma qualquer e pronto! Mágica se daria. Vídeos poderiam ser mostrados e as aulas seriam uma festa.

A realidade é outra, muito diversa. EaD não é improviso! Não pode ser pensado como um remendo para um buraco curricular onde o ensino presencial não possa ocorrer. Até o nome parece indevido, já que o Ensino não pretende pôr os alunos à distância. Ao contrário, o maior esforço desta modalidade é dar ao aluno a sensação de proximidade ainda maior com seu professor do que em aulas presenciais.

2) Para alcançar seus objetivos PRECISA ser estruturado e pensado para seu público alvo. Necessita de  objetivos muito claros e sequências de dificuldades que incorporem e validem se a aprendizagem está ou não ocorrendo. Isto deve ser feito antecipadamente, e por isso, sua matéria-prima mais importante é o Tempo. Precisa passar por diferentes fases que vão desde a elaboração, produção, a validação e disponibilização. É um trabalho multidisciplinar que dá ao conteúdo extensão e profundidade que garantam interesse e possibilidades de aprendizagem. É neste caminho de construção que se estabelecerão as possibilidades de estreitamento de relação entre docente, discente e conteúdos propostos.

A lógica construtiva é de favorecer a aprendizagem por camadas de dificuldades e etapas, ao mesmo tempo em que individualidades se beneficiem disso, já que o estudo é individual.

Este meio de produção é interdisciplinar por que vai desde a definição e elaboração do conteúdo que o docente quer abordar a partir de um planejamento, e posteriormente, o desenho deste adequando-o ao ambiente a ser usado. Entram neste momento profissionais que trabalham com a redação, ilustração, animação destes conteúdos. Como tijolos de uma construção, vão sendo sobrepostos e encaixados para um fim último, previsto na fase de planejamento.

3) Os recursos vão muito além de plataforma digital obtida através de um aplicativo de celular ou do uso de vídeos gravados no YouTube.

Ou seja, EaD não é panaceia para nada e muito menos custa “barato”.

Infelizmente, como sempre acontece com áreas de tecnologia, há mascates que tentam vender uma fantasia que não se realiza.
EaD é APENAS FERRAMENTA!
A produção, altamente especializada fica com os alimentadores (que neste caso são os docentes e a equipe multidisciplinar citada acima). Não são mérito o produto de prateleira oferecido em uma ferramenta. Por isso, não estão no âmbito de uma Solução. Esta só pode ser oferecida pelos que sabem o que desejam, como e para quem se destina. Em outro artigo explicito a diferença entre Ferramenta e Solução, que você pode ler aqui.

5) E aí seguimos para o outro universo bastante real.
Tais plataformas necessitam de uma velocidade de internet e de trânsito de dados (no caso de celulares) relativamente grande para o quê a maioria esmagadora da sociedade não têm acesso. Muitos dos alunos não possuem sequer celular ou computadores pessoais com redes que ofereçam esta quantidade de tráfego de dados.

Do ponto de vista de tecnologia e acessibilidade somente uma minoria poderá ter acesso a este meio de ensino.

Mas as dificuldades não param na tecnologia.

Além do espaço virtual, temos uma dificuldade de espaço físico. Nossa sociedade chega a ser miserável, e imaginar que alunos conseguirão ter espaços apropriados para estudar e aprender é outra ficção. Muitos não possuem nem uma cama para chamar de sua! Dividem muitas vezes esta cama com outros irmãos, e esta é disposta em um quarto com outras “camas”, onde a família toda fica. Algumas vezes, este cômodo também é cozinha e/ou a sala. A conformação do espaço físico onde estes alunos estão, somados à inviabilização tecnológica se coloca como um muro para as necessidades de aprendizagem. Um obstáculo, muitas vezes intransponíveis.
E do ponto de vista de apoio intelectual ou mesmo o esclarecimento de dúvidas, quase quem na maioria dos casos não possuem pai ou mãe, ou alguém mais velho em condições de lhe ajudarem nas dúvidas mais simples. Temos um país onde o analfabetismo funcional e tecnológico impera. São tantas as mazelas!

6) Aí chegamos à outra ponta das necessidades: o capital intelectual produtor dos conteúdos: os professores das redes de ensino.

Uma reportagem recente mostrou que 8 em cada 10 professores se sentem incapazes de produzir e administrar os conteúdos on-line para suas diferentes turmas e séries. Vários deles, e quase que sem alternativa, usam Whatsapp para desenvolver seus conteúdos. O que representa de fato uma improvisação sem tamanho.

A formação de nossos professores é muito restrita em alguns casos, e isso faz com que tenham limitações profundas em introduzir seus conteúdos de forma diversificada e longe das salas de aula. Fazer a ponte entre conteúdos teóricos para questões práticas de aplicação tornam-se quase inviáveis para alguns docentes. às vezes por restrição intelectual, às vezes por inabilidades ou fragilidades didáticas.

Tudo estaria bem, mas ainda temos OUTRO sério e grande problema:

Nossos alunos, e dada a fraca formação que acabam por receber, estão longe do que seja saber estudar por si. O ensino EaD pode ser desafiador, e afirmo categoricamente que se beneficiarão dele os que souberem estudar, já que esta forma de ensino exige muita dedicação, concentração e disciplina. Em geral, os melhores alunos e mais dedicados são os que mais se beneficiam. Mas aqueles alunos com maiores limitações e dificuldades ficarão ainda mais longe dos objetivos propostos.

Ou seja, todo este processo de digitalização do ensino é interessantíssimo, mas muitas bases precisam ser previamente lançadas. Não há espaço para improvisos. EaD não pode ser olhado como o tapa buraco ideal num momento de pandemia.

É preciso sim, compreender que o EaD possui possibilidades e muitas limitações. E só a partir de um desenho cuidadoso que se pode optar por ele sem ser apenas um mascateador de educação. Ninguém deseja isso.

Mas então como fazer?

Em primeiro lugar, não creio que sejam as ferramentas disponíveis que darão respostas tão importantes e necessárias para nossas demandas. É preciso desmitificar o EaD como panaceia. A rigor, o elemento fundamental e mais importante na relação ensino-aprendizagem é a relação entre docentes e discentes e a forma como pontes são criadas para dar acesso à produção de conhecimento.

A dinâmica do ensino que temos nos dias de hoje ainda está presa às tradições positivistas do século XIX e começo do XX. Na maior parte das vezes, o ensino é conteudístico e os alunos colocados como receptáculos. É um sistema fabril, onde as individualidades e capacidades individuais não são tomadas em conta, onde o conteúdo é homogeneizado para consumo horizontal de muitos.

A digitalização de estratos da sociedade e a forma como as redes sociais invadiram todos os espaços alterou capacidades de concentração e interesses. De um lado nossos alunos estão viciados em estímulos rápidos e não conseguem concentrar-se por tempo suficiente para “criar” algo. No geral, os alunos delegam a ferramentas como Google e demais aplicativos, tarefas que exigiriam tempo e construção. E está aí, o calcanhar de Aquiles que os professores poderiam mudar todo o jogo do tabuleiro. Ao ensinar seus alunos a aprender e produzir, estariam libertando-se da tarefa monótona de “ensinar”. Em verdade, caberia a si a tarefa de ser um incentivador, um estimulador de trilhas para descobrir porquês. Aqui sim, acredito que a mágica se faça. E para tanto, não são as ferramentas que fazem isso. Num mundo onde onde inteligências artificiais estão em discussão, o verdadeiro “valor” não é o que máquinas são capazes de fornecer, mas sim àquilo de que precisam e só os humanos são capazes de fazer: desenvolver experiência para adquirir sabedoria.

Se o caminho é de descobertas, deve haver por parte de quem estimula isso o apreço pelo improviso, pela flexibilidade e mudanças de rumo. Portanto, o segundo passo fundamental é não exigir de si ou dos alunos mais do que todos são capazes de construir. Portanto, limite-se ao básico. Não expanda demais seus horizontes para ficar parado em lugar algum. Concentre-se com foco num ponto onde todos serão capazes de chegar e a partir dali, se for possível, seguir adiante. Neste momento é importante não sofrer da “síndrome de Deus”. Não queira fazer tudo ao mesmo tempo. Lide com suas próprias limitações, as de seus alunos e da sua instituição. Reconheça as diferenças entre todos. Aqui é uma trilha para uma montanha e cada um carrega mochilas com suprimentos diferentes, com pesos diferentes e com habilidades diferentes. Portanto, deve-se buscar um horizonte comum a todos.

Neste primeiro momento é preciso encontrar-se esta ambientação e troca.  Se ao término tiverem aprendido como realizar isso já terá sido um grande começo.

Entenda, que aqui o maior valor de todos é a capacidade criativa e colaborativa. Há que se admitir e entender que as disciplinas são comunicantes entre si. Saber fazer esta costura fina entre as partes diminuirá a carga e o volume de trabalho. Uma mesma tarefa bem construída poderá ser pensada por várias áreas e a forma de construção em projetos fica extremamente facilitada aqui.

Torne os alunos parte do processo e quem sabe, envolva-os ao ponto de eles próprios criarem conteúdos para os mais novos. Ou mesmo buscarem forma de compartilhar suas descoberta através de infinitas formas de publicação: de papel pardo à instagram, tinder, ou tipo post-it. Não importa! São apenas suportes. O que interessa é o conteúdo produzido. Isso é o que precisa ser entendido por todos: a capacidade criativa NÃO É DADA PELA FERRAMENTA usada mas sim por quem a alimenta, ou seja, TODOS NÓS!

Dou um exemplo super simples: o que faz uma pipa voar? Como se constrói uma?

A partir desta pergunta simples são acionados conhecimentos de física, matemática, artes, educação física, para ficar apenas em alguns casos. Os alunos podem tentar explicar a relação entre os tipos de papel, peso, volume, velocidade do vento no equilíbrio de sua manutenção no ar. Ao mesmo tempo que para sua construção e decoração precisam de elementos criativos e habilidade manuais. Empinar a pipa significa um bom esforço e condições ideais de clima e espaço físico (aqui se aborda o risco de uma descarga elétrica por raios ou rede elétrica). Notaram quantos elementos podem ser colocados, construídos e desconstruídos a partir daí? E há mais: as pipas podem conter para sua ilustração pequenos trechos ou poesias…

Videos criados pelos alunos podem mostrar o passo-a-passo. Ou quem sabe alguém consiga desenhar estas etapas utilizando-se da noção de elaboração de um infográfico.

Enfim… o céu é o limite para criar.

Mas aqui retomo o papel dos professores: o medo do improviso e flexibilização por parte de alguns se dá por sentirem que estão sem suas armas de segurança. O espaço da sala de aula e do livro didático se torna seu grande porto seguro. Ao criarmos situações inusitadas de aprendizagem encontraremos experiências talvez muito diferentes do que imaginamos inicialmente. Este é o ponto e a inação de muitos. Ao despertar nos alunos esta fagulha de criatividade e caminho interdisciplinar é preciso estar aberto a tudo.

E por último, mas não menos importante. Não se fie em ferramentas. Fie-se na produção conjunta de conhecimento. Escolha uma ferramenta que sirva aos teus interesses e necessidades e não o contrário, uma ferramenta que te faça de servo e te obrigue a se adequar a ela.

Descobrirá rapidamente que o segredo não é a digitalização em si, mas sim na forma como produz conhecimento a partir dos caminhos que trilha e como se aprende a aprender.

Boa sorte!!!

Como podemos ajudar?
Na ER Consultoria possuímos metodologia própria, conhecimentos testados e experiência prática para auxiliá-lo com as melhore práticas.
Se você possui um acervo que seja Patrimônio Cultural/Documental e não sabe como zelar por ele ou torná-lo ferramenta metodológica para ministrar conteúdos interdisciplinarmente entre em contato com a ER Consultoria. Teremos enorme prazer em pensar numa Solução customizada para as suas demandas, ou para o tratamento técnico documental de acervos documentais e fotográficos e sua preservação e conservação, além de sugerir caminhos para a produção de conteúdos didáticos interdisciplinares.

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10 comentários em “EaD não é improviso! É Ferramenta.”

  1. Ótima leitura!
    O nosso problema realmente foi chamar de EaD algo que não é EaD, é apenas uma “aula pela internet” sem reflexão, imposta como tentativa de resolver um problema. Como tudo que é feito sem planejamento, mesmo que resolva o problema cria outros; nesse caso, é pior, pois nem conseguiu resolver. E para além dos problemas de acesso que temos visto, percebemos que os professores não tem conhecimento sobre EaD nem sobre tecnologias educacionais, por “n” razões que muitos de nós conhecemos, mas que não necessariamente cabe aqui.
    Teu título já diz tudo, mas somente estando dentro para entender o que ele significa. Muitos ainda acham que a EaD é o computador/internet e não o sujeito. Percepções como essa destoam dos verdadeiros objetivos e possibilidades da modalidade.
    Um abraço, Lia

      1. Eliana, na aprendizagem corporativa não é diferente, tem muita gente vendendo soluções de prateleira que não cumprem os objetivos de aprendizagem da organização. Aliás, falando em EaD, li recentemente uma definição da sigla que passei a adotar, Experiência de Aprendizagem Digital. E como você relatou, a EaD não deveria distanciar o aluno do professor, e sim dar a oportunidade de personalizar a aprendizagem considerando a individualidade e realidade de cada indivíduo. Também nos deparamos com jovens, com acesso a tecnologia, que utilizam redes sociais, pesquisam no Google mas não sabem “garimpar” as melhores fontes de dados e produzir material de qualidade. O desafio é grande, o empurrão causado pela pandemia deixou ainda mais exposta a precariedade da EaD, salvo algumas exeções, e a urgência em repensarmos a educação no Brasil. Obrigado mais uma vez por compartilhar seu conhecimento e ponto de vista.

        1. Ol@ Marcelo…
          É verdade. Isso acontece muito e por causa de uma politica de barateamento de custos. A partir do momento que massificamos o ensino ele deixa de atingir os seus verdadeiros objetivos e aí sim distancia-se dos alunos. Isso é uma incongruência desrespeitosa, mas que acaba acontecendo sim. Abs e muito grata por sua contribuição ao debate.

  2. Não mesmo. Recentemente fiz um curso de formação para docência virtual ofertado gratuitamente pela UERN, onde me graduei em Direito e curso Ciências Sociais. Diria até que exige mais do docente, uma vez que as formas de abordagem e interação a distância tem mais variáveis a serem consideradas do que nas aulas presenciais. Plataforma utilizada, mídia acessíveis internet lenta, vários tipos de avaliação, são novas realidades a serem consideradas em um bom planejamento de aula.

    1. Isso Giovanna. Por em pé um conteúdo de qualidade leva tempo e esforço, e muitos por ignorância e às vezes má fé tentam ‘vender’ como simples e rápido. Abs e grata pela leitura do artigo…??‍♀️???

  3. Eliana, neste momento estou finalizando um curso de EAD sobre Biogás. Eu nunca tinha feito. Fazendo-o como experiência. Claro que o “interesse” nos move…mas é fundamental ter 3 características pessoais para alcançar sucesso em cursos EAD: Organização; Foco e Disciplina. Se não tiver as três características juntas…não haverá aproveitamento adequado…
    Você sabe, desde a escola presencial que depende muito mais da aplicação do discente, que do docente..não menosprezando tal importância….
    A não ser que haja um melhor juízo, esta é a minha opinião.
    Beijinho ??

  4. Parabéns pela reflexão e ousadia em colocar os pontos nos is. Concordo 1000%, sim mil, com suas colocações e considerações. Todas são pertinentes em minha humilde opinião. Sou engenheiro, mas sempre trabalhei no campo da disseminação do conhecimento. E com isso ousei atuar na área do ensino corporativo. Obtive resultados, graças ao suporte familiar (tios, tias, primos, irmãs todos da área formativa) e graças a consultorias competentes na questão humana e na questão tecnológica (informática).

    Dada minha experiência, fico feliz em constatar que pessoas como você, de uma geração mais recente, possuem o conhecimento e lucidez para formular um raciocínio tão inspirador é motivador aos que se encontram ainda na velha escola.

    Parabéns!!!!

    1. Ol@ Arnaldo…
      Muito obrigada pela leitura e interlocução. Meu objetivo é que as pessoas olhem para tais ferramentas não com deslumbramento, mas como devem ser: ferramentas que se bem usadas potencializam a produção e circulação de conhecimento. Assim fazemos a “roda da escola” rodar! Abs e sigamos firmes!!!

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