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O fracasso bem sucedido

Por: Eliana Rezende Bethancourt

Numa sociedade performática, competitiva, consumista e muitas vezes vaidosa e hedonista, relatar ou admitir um fracasso parece ser algo impensável para alguém que pretenda ser bem sucedido. 

É importante dizer que o sucesso sempre será precedidos de inúmeros fracassos. 

Mas, não serve qualquer fracasso! É preciso que seja um fracasso bem sucedido, um que de fato deu certo. 

Explico:
Um fracasso bem sucedido é aquele que te trouxe aprendizados. Permitiu rever ideias, ações, estratégias, pensamentos. Obrigou-o a sair de fórmulas prontas e exaustivamente usadas para  um novo lugar, com novas perguntas e demandas por outras respostas. 

O fracasso bem sucedido funciona como uma catapulta, que em um primeiro momento o joga em um vácuo de onde não se espera nada. A sensação de vazio, de vaga, causa-nos uma sensação de tempo interminável. Do momento do lançamento até seu ponto de chegada há uma indescritível e interminável trajetória, que lhe revela o medo em todas as suas faces. Não há como voltar ao ponto inicial e o ponto de chegada é uma incógnita. Neste ponto de vácuo você pode encontrar formas de manter-se o mais ereto e procurar ganhar vantagem com o percurso. 

O que causa esse lançamento no vácuo pode ser um desemprego, uma mudança de carreira, um luto, a perda de bens ou da saúde. Importante é compreender que este ponto não é seu fim. Ele é apenas parte da trajetória. Se aprender deste momento, deste suposto fracasso, quando tudo parece perdido, desorganizado ou simplesmente ausente, estará na categoria que denomino de: fracasso bem sucedido

É óbvio que há muitas opções! 

Você pode transformar sua trajetória numa queda retumbante, fraturas expostas e totalmente sem condições de dar um passo sequer. Tudo é mesmo uma questão de entender como o tempo e a experiência se dão. Quando transforma suas ações em aprendizado terá conseguido produzir conhecimento, que nada mais são do que a experiência posta em prática. Se nada fizer com isso, será apenas um episódio traumático de sua existência, que marcará definitivamente o seu ponto de parada,  de desistência. Assumir a alternância dos eventos e do tempo é fundamental para fazer esta alquimia de transformar um fracasso em uma oportunidade segura, de fazer dar certo. 

Um exemplo muito bom é o que estamos vivendo neste momento de pandemia. Muitos profissionais perderam seu trabalho, ou passaram pela experiência da doença ou do luto. Isto, certamente fragiliza, preocupa e leva alguns ao desespero ou a tristeza profunda. Neste seu momento de vácuo não conseguem pensar além do momento imediato. E deixam de entender que; o percurso que fazem em sua catapulta pessoal, não durará toda a vida. Muitos dos que hoje perderam seus empregos ou posições provavelmente não as recuperarão. O número de empregos formais foi reduzido drasticamente, e para muitas empresas significará prosseguir sem o formato anterior. E neste ponto é que muitos profissionais devem entender que precisarão encontrar um novo caminho. O modelo mudou (paradigm-shift).

Eventualmente este novo caminho significará conviver com alguns fracassos. Como sairá de tudo isso é que mostrará se os fracassos fizeram seu papel de dar certo. 
Isto se chama ter um bom Quociente de Adversidades (QA). O termo foi criado pelo especialista em liderança, Paul Stoltz, presidente da Peak Learning, uma empresa de consultoria global fundada por ele em 1987, nos EUA. 

Não vou entrar aqui naquele discurso muito em voga, que se parece com a famosa auto-ajuda, pensamento positivo e outros termos que mais se assemelham ao de uma profissão de fé.
Não gosto desta mistura e a considero pouco qualificada. 
Vou pelo lado do pragmatismo que precisamos ter e demonstrar. É preciso Inteligência Emocional para entender o momento, se conhecer e verificar qual é o repertório que possui para enfrentar esta situação. Não vou dourar a pílula: muitos DEFINITIVAMENTE não se conhecem! E por isso é comum vermos a fila de desesperados quase que em cada ponto em que olhamos.  

Relembro aqui um outro artigo que escrevi sobre se “você tem carreira ou profissão?”. Isto porque de acordo com a resposta, seu tempo de trajetória neste vácuo pode ser maior ou menor, e a chegada com mais ou menos escoriações. O fato determinante aqui é: o que te diferencia dos demais, e o que faz com que você não caia numa vala comum que disputa a mesma coisa com muitos. Quando estamos diluídos numa multidão, rapidamente podemos ser preteridos por este ou aquele motivo.
Mas se temos algo que nos diferencie por completo, isto será determinante. 

Todas as áreas possuem, em maior ou menor grau, a necessidade de ser criativo.
Mas o que é ser criativo numa situação limite? A criatividade está ligada não a uma fórmula mágica que tudo resolva. Criatividade, em muitos momentos significa apenas e tão somente encontrar soluções diversas para coisas que sejam iguais. Significa encontrar um novo caminho entre ideias e conceitos, e novos conceitos a partir das mesmas ideias usando a própria experiência. Para isso, é óbvio que é preciso uma boa dose de flexibilidade e adaptação. O problema é que as pessoas tendem a ter o comportamento de manada para tudo: imitamos outros no que dizem, no que falam e até na forma de vestir.  Esquecemos de simplesmente fazer a pergunta: “e como seria fazer diferente disso?”.
Ou, a muito mais sintética e dura: “e se…”.
Além disso, a maioria atavicamente deseja ‘pertencer’ ao grupo, precisa se encaixar. Elas não conseguem entender que podem mudar as regras e alcançar objetivos maiores e mais interessantes. Se tudo o que você pensa e é, como profissional, tem que caber em um único formato, provavelmente terá muitas escoriações em sua chegada ao mundo pós-pandemia.

Em síntese e por partes: 

1. Conheça-se!
Se você não sabe quem é, e o que é capaz de realizar, pessoal ou profissionalmente, andará em círculos indefinidamente à espera que alguém lhe bata à porta para lhe oferecer um trabalho na matriz que você se colocou. 

O autoconhecimento definitivamente é fundamental para TODAS  as instâncias de sua existência, e porque seria diferente na seara profissional? 
Como pode achar que é outra pessoa que tem que te dizer como ela quer o seu trabalho?! Ou como pode esperar que este venha embrulhado numa caixa com fitilhos e laços com teu nome em um cartão? 

2. Seja Flexível
Provavelmente, o mundo pós-pandemia NUNCA mais será o mesmo no âmbito profissional. A sociedade sofreu um tranco de digitalização que levou para o território doméstico o desempenho de atribuições que só ocorriam em condomínios executivos. A empresas sobreviventes entenderão que podem enxugar custos e gastos de forma estrondosa em muitos setores. E o farão com certeza! Portanto, seja o mais flexível que puder na forma como se enxerga e como vê o desempenho de suas atividades.

Entenda que provavelmente tudo o que aprendeu nos bancos escolares ou em diferentes empregos não se aplicará mais. Se não se adaptar e for flexível o bastante, provavelmente se decepcionará e não sairá mais da fila da espera. Mais uma vez; o modelo mudou.

3. Diferencie-se
Se insiste em manter-se como sempre foi, estará provável e confortavelmente instalado em uma vala comum com outros milhares que pensam igual a você. 

O número de pessoas que de fato conseguem enxergar seu valor a partir das coisas que desenvolve e desempenha, é um imenso diferencial. As faculdades TODOS os anos despejam quantidades imensas de novos profissionais que acham que o diploma lhes deu uma profissão. Buscam sem trégua cursos, MBA, Mestrados, Doutorados, mas simplesmente não sabem o que fazer com o que supostamente aprenderam. Muitos tornam-se alunos profissionais, acumulando diplomas, certificados e bolsas, mas sem ser capazes de converter tudo o que supostamente aprenderam para uma carreira produtiva. Juntam-se aos milhões com diplomas pendurados e trabalhos que não tem nada a ver com o que estudaram. Portanto, olhe-se a fundo e veja como você pode usar o que aprendeu em sua formação e como pode transformar isso em algo diferente e criativo. Se não souber dar esta resposta, nenhum selecionador ou empregador saberá dar. Em vários casos, NÓS é que temos de mostrar o quanto eles precisam de nós. Se não soubermos como fazer ficaremos apenas com a ficha de preenchimento de vaga e nunca iremos à lugar nenhum. Aí culparemos empregadores, selecionadores, colegas, familiares pelo que nós não conseguimos. 
O mundo atual é feito de inúmeras carreiras que são interdisciplinares ou mesmo trabalhos que ainda não existem formalmente como profissão ou que tenha cursos formais oferecidos. Entenda como você pode aliar tudo o que já aprendeu a isso. Entenda que inúmeras profissões e ocupações simplesmente DEIXARÃO DE EXISTIR em pouquíssimo tempo. Se não tomar providências fará parte deste exercito crescente de desocupados sem possibilidades de ocupação ou integração. 
Está em suas mãos! 

4. Não mascateie
Não permita que o desespero o faça se transformar em um mascate. Daqueles que aceitam qualquer coisa e que se vende extremamente barato. Coloque limites ao que seja aceitável para a sua condição.

Em outro lugar, mas também não menos perigoso: não se prostitua. Respeite-se como profissional, saiba seu valor, o que faz e como o faz.

5. Dê-se o devido valor
Se você não se dá o devido valor, ninguém o fará por você. É preciso que você saiba exatamente o que faz, como faz e por quanto que faz. Aqui é o devido valor pelo que oferece. 

Há pessoas que pelo que oferecem ganham muito, e há muitos que ganham pouco pelo muito que fazem. 
É preciso saber se colocar, se valorizar e se respeitar como profissional. Se você não fizer isso provavelmente ninguém fará por você.  

6. Seja caprichoso
Um exemplo que gosto de dar aqui mesmo no LinkedIn quando analiso perfis que solicitam participação em Grupos. Muitos profissionais não demonstram capricho e cuidado em sua apresentação: não indicam o que fazem, como fazem. Em  alguns casos, não consigo saber nem o curso que a pessoas fez, pois ela só coloca o nome da instituição. Esquecem-se que devem valorizar o que estudaram e o que aprenderam. As fotos revelam pessoas que não estão em situações profissionais: alguns com ar desanimado, cansado, digitalização de fotos 3 X 4, cabelos molhados, vestidos para festas, acompanhados de maridos, esposas, filhos, carros. Olhem com atenção à tudo isso. Mostrem porque vocês merecem uma oportunidade e porque seu trabalho e a forma como o realiza são diferenciados. 

Sobre este tema abordei pontos a ser destacado no artigo: “Como escolher a foto adequada para perfil do LinkedIn

Você é seu melhor produto, portanto use uma vitrine adequada. 

7. Seja paciente
Nada acontece do dia para a noite. O seu fracasso bem sucedido precisa de tempo para acontecer!

Não irá adiantar ficar desesperado, abrir um perfil no LinkedIn e ficar pedindo peloamordedeus por uma vaga. Relações em redes sociais profissionais demoram para ser construídas. Não há imediatismo que caiba em sua necessidade. Portanto, procure lançar mão de um perfil destes para mostrar o seu melhor e de fato tirar proveito dos contatos que vier a ter. Se você está começando sugiro a leitura deste post: “LinkedIn para inciantes“. Será muito útil em te ajudar a construir uma estratégia pessoal de aproximação e busca de oportunidades.

8. Esteja atento
Como os seus erros se sucederão, esteja de olhos e ouvidos bem abertos e aprenda com eles. 

Deixe seus fracassos lhe ensinar a dar certo. 

Boa sorte com seus fracassos!

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Empatia e gentileza: para quê, para quem e porquê?

Por: Eliana Rezende Bethancourt

Há tempos quero falar sobre estas duas características, cada vez mais raras e quase sempre tão confundidas. A dificuldade se dá exatamente porque no mundo corporativo elas parecem ceder vez a outras palavras que ultimamente estão virando moda, como por exemplo: inovador, criativo, pró-ativo, entre outras.

De outro lado, empatia e gentileza são características que não estão no rol de termos monetizáveis. E ainda mais: não nascem como virtude e nem se adquirem ao se frequentar uma escola. Não estão à venda, nem são itens de consumo rápido, obtido por entregas via cartão de crédito. Sua maior característica é a gratuidade voluntária e extensiva, sem esperar portanto, nada de volta. Daí talvez sua grande dificuldade de ser aplicada numa sociedade tão consumista e capitalista, onde valor está sempre ligado à monetização. Não é este o caso aqui.

São qualidades ligadas diretamente ao autoconhecimento que cada um pode e deve desenvolver. É uma entre tantas competências comportamentais que deveríamos nos esforçar a ter e demonstrar.

As dúvidas se avolumam e questões sobre para quê, porquê e a quem são grandes, em especial em tempos de coronavírus onde diuturnamente tais qualidades são testadas na capacidade de todos em praticá-las nas suas diferentes facetas de existência social.

gentileza-criancas

Partindo de tanta dificuldade, resolvi iniciar minha busca pelos dicionários. As interpretações são muitas e várias, suas aplicações alcançam um número ainda maior. Mas das definições que vi escolhi estas:

“Gentileza é a qualidade do que gentil, do que é amável. Gentileza é uma amabilidade, uma delicadeza praticada por algumas pessoas.
A gentileza é uma forma de atenção, de cuidados, que torna os relacionamentos mais humanos, com menos rispidez. Quem pratica a gentileza não tem má vontade, não é indiferente e sim é cuidadosa, distinta e delicada.
As gentilezas devem ser praticadas com lhaneza, ou seja, com sinceridade e simplicidade, pois melhoram o convívio entre as pessoas.”

Para empatia o significado é assim descrito:

“Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.
A empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao altruísmo – amor e interesse pelo próximo – e à capacidade de ajudar. Quando um indivíduo consegue sentir a dor ou o sofrimento do outro ao se colocar no seu lugar, desperta a vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais.
A capacidade de se colocar no lugar do outro, que se desenvolve através da empatia, ajuda a compreender melhor o comportamento em determinadas circunstâncias e a forma como o outro toma as decisões.
Ser empático é ter afinidades e se identificar com outra pessoa. É saber ouvir os outros, compreender os seus problemas e emoções. Quando alguém diz “houve uma empatia imediata entre nós”, isso significa que houve um grande envolvimento, uma identificação imediata. O contato com a outra pessoa gerou prazer, alegria e satisfação. Houve compatibilidade. Nesse contexto, a empatia pode ser considerada o oposto de antipatia.
Com origem no termo em grego empatheia, que significava “paixão”, a empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa e é um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos.
A empatia é diferente da simpatia, porque a simpatia pode é maioritariamente uma resposta intelectual, enquanto a empatia é uma fusão emotiva. Enquanto a simpatia indica uma vontade de estar na presença de outra pessoa e de agradá-la, a empatia faz brotar uma vontade de compreender e conhecer outra pessoa.
Na psicanálise, por exemplo, a empatia significa a capacidade de um terapeuta de se identificar com o seu paciente, havendo uma conexão afetiva e intuitiva.”

 

Buscar no dicionário foi a forma de procurar mostrar que, tanto uma quanto a outra, não tem nada a ver com educação ou quaisquer modalidades atribuídas ao espírito cortês e romântico que se espera de casais apaixonados. Gentileza, não se pratica dando bom dia, pedindo com licença, por favor, obrigado. Muito menos é enviar flores com cartão, abrir a porta do carro, segurar a porta do elevador.
Isso tudo é desejável, mas está apenas na categoria de boa educação.

Gentileza e empatia definitivamente são outra coisa. Elas envolvem uma real percepção de quem seja o outro. Enxergá-los em sua plenitude e verdade, e respeitá-los apesar de, ou por isso. É ter pelo outro a mesma consideração e respeito que deve ter por si mesmo. Antes e acima de tudo, ter a capacidade infinita de simplesmente saber se colocar no lugar do outro em certas circunstâncias. Um exemplo disto pode ser lido no post “O trabalhador Invisível“, que escrevi

Saber ter palavras que em vez de ferir como lâminas, sejam antes de tudo um bálsamo que alivia e até cura. Significa ser bom ouvinte. Atento e cuidadoso, que saiba colocar cada palavra no seu devido lugar.
Ser gentil é saber andar sem armas. É saber conciliar todos em torno do que realmente interessa. Mesmo quando os ânimos estão em uma panela de pressão.

Gentileza e empatia são modos de ser, estar, agir, enxergar o mundo, a vida e as pessoas.

 

Daí dizer que gentileza e empatia vão muito além de boa educação ou cortesia aplicada às etiquetas e convívios sociais. Elas não constam nos currículos escolares exatamente porque tem a ver com sistemas de valores pessoais e éticos, que se exprimem num desejo sincero de contribuir para que o mundo e as relações à sua volta sejam mais humanas e tragam mais contentamento.

Quem as exerce é por natureza uma pessoa que pratica a justiça. Mas não apenas a que lhe beneficia, mas especialmente a que toma em conta os outros.

Gentileza e empatia envolvem não apenas aquele vestígio impessoal do tipico cumprimento “e aí, como vai?” e já virando as costas antes que a resposta seja devolvida. Significa o interesse de um olhar frontal, sincero com ouvidos atentos. É doar seu tempo.

Elas têm seu espaço em todas as circunstâncias de vida, sejam pessoais, profissionais, familiares ou digitais. Isso porque todos somos, ou deveríamos ser, apenas um. Praticadas no trabalho ou com pessoas que nos veem alguns minutos por dia são muito mais fáceis. Mas, e com aqueles que dividimos o teto, as paredes, a vida?

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A gentileza e empatia estão, sem dúvida, ligadas ao autoconhecimento que cada um precisa ter de si e do mundo que o cerca. Sem ele, no máximo a pessoa será apenas e tão somente educada.

E você? Como tem exercitado a gentileza e empatia na sua vida?
Fez isso hoje? Fez ontem?

Seguirá fazendo?

Pergunto pois em tempos de pandemia de coronavírus estamos assistindo uma “corrida” desesperada de muitos pelo “primeiro EU”. Contrariando tudo o que seja gentileza e empatia, alguns seres humanos mostram sua pior face e em momentos extremos chegamos a ficar chocados. A empatia é exercício diário e cotidiano que não escolhe a quem nem como. Simplesmente deve ser um esforço pessoal de aprimorarmos em nós e confiar na possibilidade de uma contaminação positiva.

* Post publicado originalmente no meu Blog, o Pensados a Tinta e atualizado para esta publicação.

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